Povo de Aruanda,
Povo de Aruandá

Meu berimbau me de liçença
A nossa roda vai começar

Povo de Aruanda

Aucun commentaire

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a nossa Roda vai começar

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Capoeira nossa vida atras ela vamos caminhar
Capoeira nossa vida artas ela vamos caminhar
nossa senhora me ajuda no lugares onde eu passar
nossa senhora me ajuda a nossa Roda vai começar

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Tambor sagrado, o nosso Tambor e abençoado
Tambor sagrado, o nosso Tambor e abençoado
traz a forca e a magia para nossa roda começar
traz o povo de angola moçambique e guine
deixa libardade la na terras de Aruanda
Aruandá

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Meus camaradas mas nao vai chorar agora
meus camaradas mas nao vai chorar agora
to tocando Berimbau pra roda jogar sem precisar
traz a forca e a magia pra nossa Roda vadiar
Aruanda

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Peuple de Aruanda
Peuple de Aruandá
Berimbau me donne la permission
La Roda va commencer
Mon Berimbau me donne la permission
Notre Roda va commencer

Peuple de Aruanda
Peuple de Aruandá
Berimbau me donne la permission
La Roda va commencer
Mon Berimbau me donne la permission
Notre Roda va commencer

Capoeira c'est notre vie, après elle on va marcher
Capoeira c'est notre vie, après elle on va marcher
Notre Dame m'aide dans les lieux où je passe
Notre Dame m'aide, notre roda va commencer

.
.
.
.
.
.

Tambour sacrée, notre Tambour est bénie
Tambour sacrée, notre Tambour est bénie
Il amène la force et la magie pour que notre roda commence
Il amène le peuple d'Angola, Mozambique et Guinée
Il apporte la liberté sur la terre d'Aruanda
Aruandá

.
.
.
.
.
.

Mes amis (ne va) n'allez plus pleurer maintenant
Mes amis n'allez plus pleurer maintenant
Je joue du Berimbau pour jouer la Roda sans avoir besoin
Il amène la force et la magie pour que notre Roda illumine
Aruanda

.
.
.
.
.
.


Aruande/a, c'est la terre (imaginaire) des esclaves libres.

Sem Capoeira eu não vivo

Aucun commentaire

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Mesmo rastejando vou
Agacho pra jogar
Peço ao berimbau que toca
E a Deus pra me olhar

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Posso ficar sem comer
Nem água eu beberei
Sem capoeira não fico
Porquê se não eu morrerei

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Peixe fora da água morre
O dia tem que escurecer
E eu sem capoeira
Não sei o que fazer

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Passarinho sem voar
E eu sem capoeira
Passarinho bate asa
Eu fiquei nessa tristeza

Sem capoeira eu não posso viver
Sou peixe fora do mar
Passarinho sem voar
Dia sem escurecer

Sans capoeira je ne peux pas vivre
Je suis un poisson loin de la mer
Un oisillon sans (qui ne) vole pas
Un jour sans soirée

Sans capoeira je ne peux pas vivre
Je suis un poisson loin de la mer
Un oisillon sans (qui ne) vole pas
Un jour sans soirée

Même si j'y vais en rampant
Je m'accroupis pour jour
Je demande au berimbau qui joue
Et à Dieu de me regarder

.
.
.
.

Je peux rester sans manger
Ni de l'eau je boirai
Sans capoeira je ne suis plus
Parce que sinon je mourrai

.
.
.
.

Le poisson loin de l'eau meure
Le jour doit s'assombrir
Et moi sans capoeira
Je ne sais pas quoi faire

.
.
.
.

Un oisillon qui ne vole pas
C'est moi sans capoeira
Oisillon qui bat de l'aile
Je suis resté dans cette tristesse

.
.
.
.


Chora menino

Aucun commentaire

Chora menino
Nhem, nhem, nhem

O menino chorou
Nhem, nhem, nhem

O porque não mamou
Nhem, nhem, nhem

Cala a boca menino
Nhem, nhem, nhem

O menino chorao
Nhem, nhem, nhem

Pleur gamin
ouin ouin ouin

Le gamin pleurait
ouin ouin ouin

Pourquoi il ne tête pas
ouin ouin ouin

Ferme ta bouche gamin
ouin ouin ouin

Gamin pleureur
ouin ouin ouin


A maré a maré

Aucun commentaire

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

a jangada me leva a outro lugar
eu não sei onde eu vou nas ondas do mar

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

o chicote me corta me faz chorar
eu não quero mais isso vou lá pro mar

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

vou me embora da terra eu vou pro mar
no navio negreiro rezo a Iemanjá

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

eu perdi a ração de meu sofrimento
porque a escravidão não tem fundamento

A maré a maré me leva ao céu
a maré a maré me leva ao céu

La marée la marée m'emmène au ciel
La marée la marée m'emmène au ciel

.
.

La jangada m'emmène vers un autre lieu
Je ne sais pas où je vais avec les vagues de la mer

.
.

Le fouet me coupe, me fait pleurer
Je ne veux plus de cela, je m'en vais là par la mer

.
.

Je m'en vais maintenant de la terre en vais en mer
Dans le navire négrier je prie Iemanja

.
.

J'ai perdi la raison (l'explication ?) de mes soufrances
Parce que l'esclavage n'a de fondement

.
.


A maré ta cheia ioio

Aucun commentaire

A maré ta cheia ioio,
A maré ta cheia iaia

A maré ta cheia ioio,
A maré ta cheia iaia

A maré subio,
sobe mare

A maré desceu,
desce maré

O maré de maré
vou pra ilha de maré

O maré de maré
vou pra ilha de maré

La marée est haute ioio
La marée est haute iaia

.
.

La marée monte,
Monte la marée

La marée descend
Descend la marée

Oh marée de la marée (?)
** je vais à l'Ile de Maré**

Oh marée de la marée
** je vais à l'Ile de Maré**


L'ilha de maré c'est une ile dans la baie de Bahia, la Baie des Todos os Santos. C'est là où est né Tontonho de Maré

No Mercado Modelo Tem Acarajé

Aucun commentaire

No Mercado Modelo tem acarajé

No Mercado Modelo tem acarajé

Ioiô Ioiô …. Modelo

Ioiô Ioiô …. Modelo

Au marché Modèle il y a des acarajés

Au marché Modèle il y a des acarajés

Ioiô Ioiô …. Modelo

Ioiô Ioiô …. Modelo


L'acarajé est une spécialité culinaire afro-brésilienne faite à partir d'une pâte à base d'une variété de haricot (feijão fradinho - Vigna unguiculata), d'oignon et de sel. Cette pâte est frite en petites boules dans de l'huile de palme. L'acarajé peut être servi avec du piment, de la crevette séchée, du vatapá, du caruru ou de la salade, presque tous des éléments essentiels de la cuisine du sud de l'État de Bahia (merci wikipedia).

Pour la capoeira, un deuxième définition:

L'acarajé est la nourriture rituelle de l'orixa (ou orisha) Oya. En yoruba, il est appelé àkàrà je1, àkàrà signifiant « boule de feu », et je, « manger ». Au Brésil, les deux mots ont été réunis en un seul, acarajé, autrement dit « manger une boule de feu », ce qui a lien avec le mode de préparation de ce plat. Le terme akra se retrouve en wolof et en créole pour désigner plus largement les beignets à base de farine de haricot. (merci encore wiki)

Fui na mata pegar

Aucun commentaire

Eu fui na mata pegar
Madeira pro meu gunga fazer
Deixei quinze dias secar
Pra depois preparar
Berimbau pra voce

Je suis allé dans la forêt chercher
(du) Bois pour faire mon gunga
Je l'ai laissé 15 jours sécher
Pour ensuite préparer
(un) Berimbau pour toi


Na Aruanda

Aucun commentaire

É na Aruanda aê
É na Aruanda

Venho de longe, da terra dos meus ancestrais
Eu fui acorrentado pra lá não voltar mais
Numa casa de madeira, /
num tumbar flutuante sobre o mar
Assim eu fui trazido ao Brasil pra trabalhar

É na Aruanda
É na Aruanda aê

É na Aruanda
É na Aruanda aê

E na linguagem Gêgê, Congo Angola e Nagô
Veio o povo bantus que no Brasil chegou
Com sua cultura, sua história, seu axé
Os mistérios dos ancestrais e a força do candomblé

É na Aruanda
É na Aruanda aê

É na Aruanda
É na Aruanda aê.

Il est a Aruanda aê
Il est a Aruanda aa

Je viens de loin, de la terre de mes ancêtres
J'ai été enchaîné pour ne jamais revenir
Dans une maison de bois, /
une tombe flottant sur l'eau
Ainsi j'ai été amené au Brésil pour travailler

.
.

.
.

Et dans le langue Gêgê, Congo Angola et Nagô
Je vois le peuple Bantous qui arriva au Bresil
Avec sa culture, son histoire et son axé
Les mystères des ancêtres et la force du candomblé

.
.

.
.


E da nossa cor

Aucun commentaire

Auê auê auê ê

E lê lê lê lê lê lê lê lê o

Au ê au ê au ê ê
E lê lê lê lê lê lê lê lê o

É cultura da raça brasileira, Capoeira

É da nossa cor

Berimbau

É da nossa cor

Atabaque

É da nossa cor

Mestre Bimba

É da nossa cor

Seu Pastinha

É da nossa cor

.

.

.
.

C'est la culture de la race brésilienne, Capoeira

C'est notre couleur

Berimbau

.

Atabaque

.

Mestre Bimba

.

Le Grand Pastinha


Viola de Waldemar

Aucun commentaire

Ê lê, lê, lê, lê, lê
Ê lê, lê, lê, lê, lê
Lêlê, lê, lê, lê, lê
Lêlê, lê, lê, lê, lê

Lêlê, lê, lê, lê, lê
Lêlê, lê, lê, lê, lê
Lêlê, lê, lê, lê, lê
Lêlê, lê, lê, lê, lê

Mas eu fui na Bahia pra tocar
Berimbau de Mestre Waldemar

Eu fui na Bahia pra tocar

Berimbau de Mestre Waldemar

Minha viola
Que eu não canso de tocar
Quando bate uma saudade
De Mestre Waldemar

Mas eu fui na Bahia pra tocar
Berimbau de Mestre Waldemar

Eu fui na Bahia pra tocar

Berimbau de Mestre Waldemar

Cada toque é um lamento
Parecia solidão
Waldemar levando a vida
Como um simples artesão

Mas eu fui na Bahia pra tocar
Berimbau de Mestre Waldemar

Eu fui na Bahia pra tocar

Berimbau de Mestre Waldemar

E hoje eu digo a vocês
E recordo a todos nós
Que quem tem um berimbau
De Waldemar é o Boa Voz

Mas eu fui na Bahia pra tocar
Berimbau de Mestre Waldemar

Eu fui na Bahia pra tocar

Berimbau de Mestre Waldemar

Sórestaram as histórias
Que o tempo não apaga mais
Cantando na Liberdade
E também na Pero Vaz

.
.
.
.

.
.
.
.

Mais je suis allé à Bahia pour toquer (jouer)
Berimbau de Mestre Waldemar

Je suis allé à Bahia pour toquer

Berimbau de Mestre Waldemar

Mon (berimbau) viola
Dont je ne ma fatigue pas de jouer
Quand survient une nostalgie
de Mestre Waldemar

.
.

.

.

Chaque toque est une complainte
Il semblait solitaire
Waldemar prenant la vie
Comme un simple artisan

.
.

.

.

Et aujourd'hui je vous dit
Et je nous remémore a tous
Que qui a un berimbau
De Waldemar est une Belle Voie (?)

.
.

.

.

Il ne reste plus que les histoires
Que le temps n'efface plus
Chantées dans Liberdade
Et aussi dans Pero Vaz


Liberdade et Pero Vaz sont la rue et le quartier de Salvador da Bahia où vivait Mestre Waldemar.

Voir aussi: Saudade Do Mestre Waldemar

Minha jangada vai sair (Puxada de Rede)

Aucun commentaire

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom, eu vou trazer
Meu companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer.

Ma jangada va sortir en mer
Je vais travailler, mon bien aimé
Si Dieu le souhaite quand je vais rentrer de la mer
Un bon poisson je vais apporter
Mes compagnons aussi vont rentrer
Et le Dieu du ciel nous remercierons


La Jangada c'est une embarcation traditionnelle du Nordeste du Bresil, mais qu'on peut aussi croiser en Méditerranée, vers l'ile de Porquerolles :-)

Jangada de Méditerranée

Aruandê (signification)

Aucun commentaire

Explication de Aruande Capoeira :

A palavra Aruandê foi derivada da palavra Luanda, a capital e maior cidade de Angola, África. Luanda, conhecida como Loanda, foi fundada pelo explorador português Paulo Dias de Novais em 1575, que chamou de "São Paulo de Luanda". A cidade tornou-se o centro do comércio de escravos da África para o Brasil de cerca de 1550 a c. 1850, crescendo para ser o maior porto para o tráfico de escravos da África portuguesa por mais de 300 anos. Foi em Luanda que os escravos eram reunidos, acorrentados, armazenados nos porões dos navios e enviados através do Atlântico para ser vendido.A transformação da palavra Luanda para Aruanda ocorreu lentamente.

Para as gerações precoce dos escravos, Luanda estava queimado profundamente na sua memória como a última visão tiveram de casa, seu último sabor de liberdade. Por esta razão, sempre que o escravo era transportado no Brasil, ele carinhosamente recordou e falou de sua cidade africana "Luanda". Escravidão continuou, e como o tempo passou, as crianças que nasceram em escravidão nunca viu África, nem uma cidade chamada de Luanda. Eles tinham nunca viajou em navios, nunca vi uma porta.

Duas ou três gerações em escravidão, a ideia de Luanda como uma cidade parecia completamente irreal. Quando eles ouviram os mais velhos falam de Luanda, não poderiam criar uma idéia de que uma cidade ou país onde as pessoas eram livres seriam semelhante. Assim, eles imaginaram que fosse algum tipo de "céu" ou terra prometida.

A idéia de ser capaz de voltar ao mundo da liberdade, um lugar mágico, tornou-se uma idéia que passou da boca de escravo do escravo. Como a palavra mantidos sendo repetida, o "L" mixturada com o idioma do Portugues, tomou em mais de um "AR" som e "Luanda" virou "Aruanda".

A idéia de Aruanda tornou-se uma visão forte, que sempre foi seguido por gritos de excitação, o som de "ê!" para dar ênfase."Aruanda ê"! O "a" no final de Aruanda logo desapareceu e juntou-se a "ê". Escravos brasileiros criou uma palavra para esta idéia do céu, a terra prometida: Aruandê.

Le mot Aruandê est dérivé de "Luanda", la capitale et principale ville d'Angola, en Afrique. Luanda, connue comme Loanda, a été fondée par l'explorateur portugais Paulo Dias de Novais, qui l'appelait "Sao Paulo de Luanda". La ville est devenue le centre du commerce des esclaves d'Afrique vers le Brésil de 1550 à ~1850, en grandissant jusqu’à devenir le plus grand port pour le trafic d'esclaves d'Afrique portugaise pendant plus de 300 ans. C’était à Luanda que les esclaves étaient réunis, enchainés et entassés dans les cales des navires et envoyés à travers l'Atlantique pour être vendus. La transformation du mot Luanda vers Aruanda s'est faites lentement.

Pour les premières générations d'esclaves, Luanda était profondément gravée dans leurs souvenirs comme la dernière vision qu'ils ont eu de chez eux, leur dernière saveur de liberté. Pour cette raison, chaque fois qu'un esclave était transporté au Brésil, il se souvenait et parlait affectueusement de sa ville africaine "Luanda". L'esclavage a continué, et avec le temps qui est passé, les enfants qui naquirent au Brésil [en esclavage] ne virent jamais l'Afrique, ni une ville nommée Luanda. Ils ne voyagèrent jamais en bateau et ne virent jamais de port.

Deux ou trois générations [d'esclaves] plus tard, l’idée de Luanda comme ville paraissait complément irréelle. Quand ils entendaient les plus vieux parler de Luanda, ils ne pouvaient croire que l’idée d'une ville ou d'un pays où les gens étaient libres soit possible [semelhante ?= similaire]. Ainsi, ils imaginèrent que c’était une sorte de "ciel" ou de terre promise.

L’idée d’être capable de retourner dans un monde libre, un lieu magique, est devenu une idée qui passait de bouche à oreille d'esclave. Comme le mot était répété et répété, le "L" s'est mélangé avec la langue portugaise, et a pris un peu plus le son de "AR", et "Luanda" s'est transformé en "Aruanda".

L’idée de Aruanda est devenu une vision forte, qui était toujours suivi de cris d’excitation : le son "ê!" pour mettre l'accentuation. "Aruanda ê!". Le "a" à la fin de Aruanda a plus tard disparu et le "ê" s'est accolé. Les esclaves brésiliens criaient un mot pour cette idée du ciel, de la terre promise : Aruandê.


Abalou Capoeira

Aucun commentaire

Abalou capoeira, abalou

Abalou, deixa abalar

Abalou capoeira, abalou

E abalou, é abalou

Abalou capoeira, abalou

Vai abalou, tem que abalar

Abalou capoeira, abalou

E abalou, vamos jogar

Abalou capoeira, abalou

Mas se abalou, deixa cair

Abalou capoeira, abalou

E abalou, vai abalou

Abalou capoeira, abalou

Agite toi, Capoeiriste, agite toi

Agite toi, laisse le s'agiter

Agite toi, Capoeiriste, agite toi

Et secoué, il est secoué

.

Il va se secouer, il faut se secouer

.

Il est secoué , on va jouer

.

Mais s'il s'agite, laisse le tomber (par terre)

.

Il est secoué , il va secouer

.


Traduction inspirée de ACSANHA.

Abalar c'est Ébranler / Secouer / Affecter, remuer, émouvoir / Agiter. La chanson doit jouer sur les differents sens, j'ai traduit comme j'ai pu ... !

Bahia axé

Aucun commentaire

Que bom estar com você ,
aqui nessa roda,
com esse conjunto

Bahia axé, axé Bahia

Bahia axé, axé Bahia

Os ventos
que sopram taõ lindos
sombre os coqueirais
isso é demais

iooo io io iooo, io io iooo, io io iooo

ooo io io iooo, io io iooo, io io iooo

Que c'est bon d’être avec vous,
Ici dans cette roda,
Avec cet ensemble (ce groupe)

Bahia axé, axé Bahia

Bahia axé, axé Bahia

Les vents
Qui souffle si joliment
Sur les cocoteraies
C’en est est trop (!? c'est le top ?)
.

.


Axé c'est l’énergie de la roda de Capoeira.

Boa viagem

Aucun commentaire

Adeus

Boa viagem

Adeus, adeus

Boa viagem

Eu vou

Boa viagem

Eu vou, eu vou

Boa viagem

Eu vou- me embora

Boa viagem

Eu vou agora

Boa viagem

Eu vou com Deus

Boa viagem

E com Nossa Senhora

Boa viagem

Chegou a hora

Boa viagem

Adeus...

Boa viagem

Adieux

Bon voyage

Adieux, Adieux

.

Je (m'en) vais

.

Je (m'en) vais, je (m'en) vais

.

Je (m'en) vais cependant

.

Je (m'en) vais maintenant

.

Je (m'en) vais avec Dieu

.

Et avec Notre Dame

.

L'heure arrive

.

Adieux ...

.


Planalto central

Aucun commentaire

No centro-oeste já tem capoeira,
o Mestre Bimba foi lá e ensinou,
aquela gente a passar rasteira,
dar cabeçada, martelo voador

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

Foi lá Mestre Bimba ensinar regional

O Mestre Bimba é um grande gênio,
é criador do estilo regional,
é uma verdadeira pedra preciosa,
que hoje brilha no Brasil central

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

Foi lá Mestre Bimba ensinar regional.

Eu tive um sonho que eu vi Capoeira,
nas praias lindas do meu Araguaia,
Jaguarité plantava bananeira,
Curimatã dava rabo de arraia

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

O boi guanu é uma fera selvagem,
que corre livre pelo cerradão,
tem lobo-guará e o macaco-do-mato,
famosa andira que é o morcegão

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Na minha terra tem grandes chapada,
rios cristalinos, lindos pantanais,
a Capoeira rompeu a fronteira
e já chegou lá no Paraguay

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Lá nas aldeia a capoeira cresce,
os índio Xavante gostaram demais,
e agora aqui nossa gente agradece,
a Mestre Bimba que veio pra Goiás

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Dans le centro-oeste ils ont déjà la Capoeira,
Mestre Bimba c'est la qu'il enseignait
C'est gens passent des rasteira,
Donnent des cabeçada et les martelo volent

Dans le Plateau Central, Planalto central,
C'est la que Mestre Bimba enseignait la Régional

Planalto central, planalto central

C'est la que Mestre Bimba enseignait la Régional

Le Mestre Bimba est un grand génie,
Il est le créateur du style régional
Il est une vraie pierre précieuse
Qui aujourd'hui brille dans le Brésil Central

.
.

.

.

J'ai eu un rêve ou j'ai vu la Capoeira
Dans les jolies plages de mon Araguaia
Jaguarité rentrait bananeira
Curimatã donnait rabo de arraia

.
.

.

.

Le bœuf guanu (?) est une bête sauvage
Qui courre librement dans le Cerradão
Il y a le loup à crinière et le macaque des bois
La fameuse Andira qui est une chauve-souris (?)

.
.

.

.

Dans ma terre il y a des grandes chapada,
Des rivières cristallines, de jolies marais
La Capoeira casse les frontières
Et déjà là j'arrive dans le Paraguay

.
.

.

.

Là dans les villages la Capoeira a grandi
Les indiens Xavante aimaient les autres
Et aujourd'hui ici nous remercions
Mestre Bimba qui est venu à Goias

.
.

.

.


Marinheiro só

Aucun commentaire

(Mas) Eu (não) sou daqui

Marinheiro só

Eu não tenho amor

Marinheiro só

Eu sou da bahia

Marinheiro só

De são salvador

Marinheiro só

Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Ô, marinheiro marinheiro

Marinheiro só

Ô, quem te ensinou a nadar

Marinheiro só

Ou foi o tombo do navio

Marinheiro só

Ou foi o balanço do mar

Marinheiro só

Lá vem, lá vem

Marinheiro só

Como ele vem faceiro

Marinheiro só

Todo de branco

Marinheiro só

Com o seu bonezinho

Marinheiro só

Ô, quem te ensinou a jogar/tocar
Ou foi o som do berimbau
Ou foi o balanço do mar

Quem te ensinou a mandingar?
Eu aprendi foi com João
Que aprendeu com Pastinha

(Mais) Je ne suis pas d'ici

Marin solitaire

Je n'ai pas d'amour

.

Je suis de Bahia

.

De São Salvador

.

Il arrive, il arrive

.

Ô Marin Marin

.

Ô qui t'as appris à nager

.

Ou c'était la chute du navire

.

Ou c'était le balancement de la mer

.

Il arrive, il arrive

.

Comme il est élégant

.

Tout en blanc

.

Avec son petit bonnet

.

Ô qui t'as appris à jouer ?
Ou c'était le son du berimbau
Ou c'était le balancement de la mer

Qui t'as appris à envouter ?
J'ai apris avec João
Qui appri avec Pastinha


Saudade do Mestre Waldemar

Aucun commentaire

A Bahia hoje chora
De aperto no coração
Mestre Waldemar foi embora
Seu Waldemar Da Paixão

Berimbau silenciou de saudade
Que não se acaba mais
Do legendário capoeira
Waldemar Da Pero Vaz

Angoleiro respeitado
Fabricador de berimbau
Nas rodas de capoeira
Nunca vi tocar igual

Mestre muito obrigado
Do fundo do coração
Hoje lhe agradeço
Por me dar inspiração

Waldemar

Lê lê lê lê lê Ô

Mestre Waldemar foi embora

Lê lê lê lê lê Ô

E a Bahia hoje chora

Lê lê lê lê lê Ô

Toco o berimbau viola

Lê lê lê lê lê Ô

De saudade eu vou embora

Lê lê lê lê lê Ô

Bahia pleure aujoud'hui
D'une ouverture dans le coeur
Mestre Waldemar s'en est allé
Mr Waldemar da Paixão (son nom de famille)

Le berimbau s'est tu d'une nostalgique
Qui ne s'arrête plus
Du légendaire capoeiriste
Waldemar de Pero Vaz (son quartier).

Angoleiro respecté,
Fabriquant de berimbau,
Dans les rondes de Capoeira,
Je n'ai vu personne toquer (aussi bien).

Mestre merci beaucou
Du fond du coeur.
Aujourd'hui je te/vous remercie
De me donner l'inspiration.

Waldemar

Lê lê lê lê lê Ô

Mestre Waldemar s'en est allé

Lê lê lê lê lê Ô

Et Bahia pleure aujoud'hui

Lê lê lê lê lê Ô

On a toqué le berimbau viola

Lê lê lê lê lê Ô

De tristesse, je m'en vais

Lê lê lê lê lê Ô


D'après Quebra Gereba:

(Toujours dans la série Mestre Barrão,) une chanson en hommage à Mestre Waldemar, connu pour sa voix, sa manière de chanter comme le faisaient les esclaves, les berimbaus qu’il fabriquait et vendait ainsi que son Hangar (La barracão de Mestre Waldemar), endroit où il enseignait la Capoeira, lieu fréquenté par des personnes connues hors de la Capoeira comme le peintre Carybé, référence de la Capoeira Bahianaise.

Vou cantar pra voce

Aucun commentaire

Ô lele, Ô lele
Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Ô lele, Ô lele

Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Quando eu chego na roda
Pra cantar a ladainha
Fecho os olhos só escuto
Gunga, médio e violinha

Durante minha oraçăo
Lembro de Mestre Pastinha
Capoeira de Angola
E do Amor que tu me tinhas

Ô lele, Ô lele
Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Ô lele, Ô lele

Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Pra roda de capoeira
Vem gente de todo o canto
Vem baiano, vem mineiro
Carioca e paulistano

Na roda da capoeira
Todo mundo é igual
Năo importa quem voce seja
Quem comanda é o berimbau

Ô lele, Ô lele
Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Ô lele, Ô lele

Olha eu sou capoeira
Sou filha de Oyá
Vim cantar pra voce

Ô lele, Ô lele
Regarde (écoute), je suis capoeiriste
Je suis la fille de Oyá
Je suis venue chanter pour vous.

Ô lele, Ô lele

.
.
.

Quand j'entre dans la roda
Pour chanter une ladainha
Je ferme les yeux et écoute seulement
Le gunga, le médio et la violinha

Pendant mon oration
Je me souviens de Mestre Pastinha
De la Capoeira d'Angola
Et de l' Amour que tu me portais

.
.
.
.

.

.
.
.

Pour la roda de capoeira
Viennent des gens de tous les coins
Viennent des Bahianais, Viennent des (gens de) Minas
De Rio et de Săo Paulo.

Dans la ronde de capoeira,
Tout le monde est à égalité
Peu importe qui vous êtes (d'où vous venez)
C'est le berimbau qui commande (anime).

.
.
.
.


(à 5'03)

Berimbau (toques les plus courantes)

Aucun commentaire

'Notes' du berimbau

  • tch -- grésillé (dobrao touchant l'arame (la corde), callebasse collée)
  • Do -- grave (dabrao décollé, calebasse décollée, touche sous dobrao)
  • Dim -- aigüe (dabrao collé calebasse décollée (ou pas ?), touche au dessus du dobrao)
  • xxi -- caxixi

Angola

(par ordre de vitesse)

Angola

  • tch tch Dom Dim xxi
  • Amélioration:
    • juste après le Dom: rebond de la callebasse sur le ventre -- > le son résonne

    • juste après le Dim: coller la callebasse sur le ventre --> le son se stop

Contra-toque:

  • São Bento Pequeno
  • São Bento Grande de Angola

São Bento Pequeno de Angola

  • tch-tch Dim Dom xxi

São Bento Grande de Angola

  • tch-tch Dim Dom Dom

  • Variation:

    • tch-tch Dim Dom-Dim-Dom

Regional

Benguela

  • tch-tch Dom Dim Dim

Contra-toque:

  • tch-tch Dim Dim Dom

São Bento Grande (da Regional ou de Bimba)

  • tch-tch Dom Dom Dim

  • Variation:

    • tch-tch Dom Dom Dom
    • tch-tch Dom Dim-Dom
    • tch-tch Dom tch-tch Dim

Contra-toque:

  • tch-tch Dim Dim Dom

Variation

(Sur toutes les toques)

  • tch-tch Dim tch-tch Dom + toque

  • Si le gunga joue São Bento grande, le viola pourra se baser sur Angola tandis que le violinha improvise sur São Bento pequeno. Ces trois toques ne sont que des variations du même rythme, puisque les frappes sur l'instrument se produisent au même moment (Capoeira Palmares §6)


Dona Maria como vai você?

Aucun commentaire

Vai você, vai você

Dona Maria como vai você?

Como vai você, como vai você

Dona Maria como vai você?

Como vai, como passou

Dona Maria como vai você?

Joga bonito que eu quero aprender

Dona Maria como vai você?

Como vai você, como vai você

Dona Maria como vai você?

Como tá você olha, eu quero saber

Dona Maria como vai você?

Está capoeira, nao é karatê

Dona Maria como vai você?

Como tá como passou, como vai você

Allez-vous, allez-vous,

Dona Maria comment allez-vous ?

Comment allez-vous, comment allez-vous

.

Comment ça va, comment ça se passe

.

Joue bien parce que je veux apprendre

.

Comment allez-vous, comment allez-vous

.

Comme je te vois je voudrais savoir (?)

.

Tu es capoeriste, pas karateka

.

Comme ca comment ca se passe (?), comment allez-vous


undefined

Sai sai Catarina

Aucun commentaire

Sai sai Catarina

Saia do mar Venha ver idalina

Sai sai Catarina

Saia do mar Venha ver Venha ver

Sai sai Catarina

Saia do mato, venha ver Idalina

Sai sai Catarina

O Catarina meu amor

Sai sai Catarina

O Catarina minha Nega

Sai sai Catarina

O Onde ta que nao te vejo…

Sors, sors, Catarina

Sors de la mer, Viens voir Idalina

.

Sors de la mer, viens voir, viens voir

.

Sors de la brousse, viens voir Idalina

.

Oh Catarina mon amour

.

Oh Catarina ma Noire

.

Oh ou es-tu (que) je ne te vois pas ...


Capoeira da São Salvador

Aucun commentaire

O meu mano
O que foi que tu viu lá
Eu vi capoeira matando
Ora meu deus também vi maculelê

Capoeira!

É jogo praticado na terra de São Salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de São Salvador

Mas sou discípulo que aprendo
E mestre que dá lição
Na roda de capoeira
Nunca dei meu golpe em vão

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

É Manuel Dos Reis Machado
Ele é fenomenal
Ele é o Mestre Bimba
Criador da regional

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Ei capoeira é luta nossa
Da era colonial
E nasceu foi na Bahia
Angola e regional

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

No dia que eu amanheço
Danado da minha vida
Planto cana descascada
Com seis dias tá nascida

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

É jogo de liberdade
Jogo de libertação
Praticado na Senzala
No tempo da escravidão

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Jogo de muita mandinga
Do escravo sofredor
Que queria se livrar
Do chicote do feitor

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Oh mon frère,
Qu'est-ce que c'est que tu as vu là ?
J'ai vu un capoeiriste tué
Maintenant mon dieu j'ai vu du maculelê!

Capoeira !

C'est le jeu pratiqué dans la terre de Sao Salvador

Capoeira !

C'est le jeu pratiqué dans la terre de Sao Salvador

Mais je suis un disciple qui apprend,
Et le Mestre qui donne la leçon
Dans la roda de Capoeira
Je n'ai jamais donné de coup en vain

.

.

.

.

C'est Manuel Dos Reis Machao
Il est phénoménal
Il est le Mestre Bimba
Créateur de la Regional

.

.

.

.

Ehi la Capoeira est notre lutte
De l'ère colonial
Et elle naquit (c'était) à Bahia,
L'Angola et la Regional

.

.

.

.

Du jour où je suis né,
P*tain de (ma) vie
Usine de canne à sucre à peler
Avec six jours j'étais né (?)

.

.

.

.

C'est le jeu de la liberté
Le jeu de libération
Pratiqué dans la Senzala
Au temps de l'esclavage

.

.

.

.

Un jeu avec beaucoup d'envoutements,
De l'esclave qui souffre
Qui voulait se débarrasser
Du surveillant avec son fouet

.

.

.

.


Beira mar ioio

Aucun commentaire

Beira mar ioio, Beira mar iaia

Beira mar ioio, Beira mar iaia

Beira mar, beira mar

E de ioio

Beira mar, beira mar

E de iaia

Le bord de mer ioio, le bord de mer iaia

Le bord de mer ioio, le bord de mer iaia

Le bord de mer le bord de mer

Et de ioio

Le bord de mer, le bord de mer

Et de iaia


Traduction prise sur Olho da Mandinga.

Ioio et iaia:

c'est (c'était) le fils et la fille du slave master, mais aussi simplement un son dans les chants (Capoeira Song Book).

pour cette traductop, je vais rester sur "un son dans les chants", parce que "patron/patronne" ça ne sonne pas bien :-)

Canarinho de Alemanha

Aucun commentaire

Canarinho da Alemanha quem matou meu curió

Canarinho da Alemanha que matou meu curió

Eu jogo Capoeira, (mas) Mestre Bimba é o melhor

Canarinho da Alemanha quem matou meu curió

Na roda de Capoeira, quero ver quem é melhor

Canarinho da Alemanha quem matou meu curió

Eu jogo Capoeira, Mestre Pastinha é o melhor

Canarinho da Alemanha quem matou meu curió

Eu jogo Capoeira na Bahia e Maceió

Canarinho da Alemanha quem matou meu curio

Petit canari d'Allemagne qui a tué mon passereau

Petit canari d'Allemagne qui a tué mon passereau

Je fais de la Capoeia, Mestre Bimba est le meilleur

.

Dans la roda de Capoeira, je veux voir qui est le meilleur

.

Je fais de la Capoeia, Mestre Pastinha est le meilleur

.

Je fais de la Capoeira à Bahia et Maceio


(à 3'03)

D'apres Quebragereba (quand ca marche):

Canarinho de Alemanha est une très belle chanson chantée assez souvent, elle fait allusion à « un petit canari venu d’Allemagne » qui est soit le nom d’un capoeiriste d’une époque antique, soit une manière « illustrée » de parler des jeunes capoeiristes qui arrivent dans une roda en tant que visiteurs et qui « défient » tout le monde.

A ce moment là, la chanson explique que même si ce « Canari » a « tué » tous les « moineaux » du chanteur, le chanteur promet au « canari » qu’il va lui rendre la pareille (na roda de capoeira…meu mestre é o melhor.
Cette chanson se pratique principalement sur les 3 rythmes d’Angola mais peut très bien être chantée sur une Benguela.

Eu vim de Angola

Aucun commentaire

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Mestre eu venho de longe
Da minha terra natal
Na mente/mala trouxe saudade
E na mão meu berimbau

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Sou um simples capoeira
Não sei onde vou parar
Ao mestre eu peço licença
Pra nessa roda jogar

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Quem me ensinou
Foi um negro escravo
Que fugio pra não morrer
Trabalhava noite e dia
Pra o seu señor enriquecer

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

As veces bate a saudade
Do meu povo em Angola
So o jogo da capòeira
E o berimbau que me consola

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Sou jogador de capoeira
Sou poeta cantador
Na mente eu trago lembranças
E saudade do meu amor

Eu vim de angola E
Eu vim de angola A

Eu vim de angola E
Eu vim de angola A

Je suis venu d'Angola E,
Je suis venu d'Angola A

Je suis venu d'Angola E,
Je suis venu d'Angola A

.
.

.
.

Mestre, je viens de loin,
De ma terre natal.
Dans l'esprit/la valise j'apporte d'la nostalgie,
Et dans les mains mon berimbau

.
.

.
.

Je suis un simple capoeiriste,
Je ne sais pas ou je vais m’arrêter.
Au Mestre je demande la permission
Pour (que) dans cette ronde (je puisse) jouer

.
.

.
.

Celui qui m'a enseigné
Était un esclave Noir
Qui a fui pour ne pas mourir.
Il travaillait nuit et jour
Pour son enrichir son maitre

.
.

.
.

Des fois la nostalgie me bat (me vient)
De mon peuple en Angola.
Alors je joue de la Capoeira
C'est le berimbau qui me console.

.
.

.
.

Je suis un joueur de Capoeira,
Je suis un poète chanteur.
Dans l'esprit j'apporte des souvenirs
Et la nostalgie de mon amour.

.
.

.
.


Solta mandinga

Aucun commentaire

Solta mandinga e,
solta mandinga,
solta mandinga e, capoeira,
solta mandinga pro ar.

Solta mandinga e,
solta mandinga,
solta mandinga e, capoeira,
solta mandinga pro ar.

Se voçe năo tem mandinga,
entăo năo sabe jogar,
é preciso tem malícia,
é preciso improvisar.

Solta mandinga e,
solta mandinga,
solta mandinga e, capoeira,
solta mandinga pro ar.

Solta mandinga e,
solta mandinga,
solta mandinga e, capoeira,
solta mandinga pro ar.

Brincar leve, jogar solto,
ou tambem saber entrar,
enganhar o jogo do outro,
e saber movimentar.

Solta mandinga e,
solta mandinga,
solta mandinga e, capoeira,
solta mandinga pro ar.

Libère la magie eh,
libère la magie.
Libère la magie, capoeiriste
libère la magie.

Libère la magie eh,
libère la magie.
Libère la magie, capoeiriste
libère la magie (pro ar ?).

Si tu n'as pas de magie,
Alors tu ne sais pas jouer.
Il faut avoir de la malice,
Il faut savoir improviser.

.
.
.
.

.
.
.
.

Jouer (comme un enfant) légèrement, jouer (la Capoeira) librement,
ou encore savoir entrer,
tromper le jeu de l'autre,
et savoir se mouvoir.

.
.
.
.


Refrain pris de Capoeira-blog et leurs explications :

La mandinga est un terme complexe qui peut se traduire littéralement par « magie » ou « sortilège ». Il fait référence à de la bonne magie, de la magie blanche (par opposition à la magie noire et aux sortilèges maléfiques). En capoeira, ce terme est fréquemment utilisé et va au-delà de cette signification: le mandingeiro (celui qui pratique la mandinga) est un capoeiriste qui parvient à obtenir ce qu’il veut de l’autre joueur, qui domine techniquement le jeu et arrive toujours à ses fins.

Ce chant demande donc aux capoeiristes de donner le meilleur d’eux-mêmes, en jouant sans se brider, mais avec un maximum de maîtrise. On ne demande pas aux joueurs de réaliser des techniques compliquées, mais d’arriver à piéger l’autre par la maîtrise du jeu. Ce chant peut en particulier être chanté lorsque deux bons capoeiristes jouent ensemble mais sans montrer l’étendue de leurs capacités.

Mas que saudade

Aucun commentaire

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas a distância nos apoxima
Das coisas que tem valor
A vida vem, a vida vai
E o berimbau que me levou

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

De uma presença do que importa
Do que se foi, que não volta
Daquela coisa que me inspira
Sinto saudades na minha rotina

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Dos bambas jogando na manginga e na cadência
Pernadas com malicia e malemolência
O berimbau numa dobra respondeu
Um jogo bom que ali aconteceu

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas eu me lembro de um tempo
Ainda era uma criança
O berimbau o meu brinquedo
E a capoeira, minha esperança

Mais quelle nostalgie que (ça) m'a donné
Mais quelle nostalgie que (ça) me donne
La Capoeira m'aide
La Capoeira va me soigner

Mais quelle nostalgie que (ça) m'a donné
Mais quelle nostalgie que (ça) me donne
La Capoeira m'aide
La Capoeira va me soigner

Mais la distance nous rapproche
Des choses qui ont de la valeur
La vie vient, la vie va
Et le berimbau qui me conduit.

.
.
.
.

D'une présence, de ce qui est importante,
De ce qui fut et qui ne revient pas,
De ces choses, qui m'inspirent
Je sens la (les) nostalgie(s) de ma routine.

.
.
.
.

Des jeux bancals à l'envoutement et à la cadence,
Coups de pieds avec malice et mollesse,
Le berimbau, dans le giron, a répondu
Un bon jeu qu'ici s'est passé

.
.
.
.

Mais je me souviens d'un temps
J’étais encore un enfant
Le berimbau était mon jouet,
Et la Capoeira, mon espérance


La traduction est bancale (bambas :) !
Il y a beaucoup de vers que je ne comprend pas bien (en portugais), alors la traduction doit pouvoir être améliorée.

Meu patua

Aucun commentaire

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Fui convidado pra uma roda de gingante
Com dois pandeiros e três berimbaus
E um atabaque tocando maneiro e sereno
É a roda que já vai começar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá, meu pai/meu bom, meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Era domingo, era um dia de oferendas
E eu levei flores pra Yemanja
Fui celebrar Janaina, Rainha menina
Yemanja que é a dona do mar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

E na Bahia um mestre velho mandingueiro
Abriu a roda, fazendo uma louvação
Cantou bem forte o lamento
Me dando a benção
Era a hora de eu sair pra jogar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Meu patuá é meu berimbau sagrado
É minha vida e também o meu cantar
É os meus amigos sorrindo
Sempre junto comigo, na volta que o mundo dá

C'était à Bahia que j'ai demandé de faire...
C'était à Bahia que j'ai demandé de préparer...
Mon porte-bonheur, mon père, mon porte-bonheur,
Mon patua pour me protéger

C'était à Bahia que j'ai demandé de faire...
C'était à Bahia que j'ai demandé de préparer...
Mon patua, mon père patua,
Mon patua pour me protéger

J'ai été invite à une roda de géants
Avec deux pandeiros et trois berimbaus
Et un atabaque jouant cool et serein
C'est la roda qui déjà va commencer

.
.
.
.

C’était un dimanche, c’était un jour d'offrande
Et j'ai pris des fleurs pour Yemanja
Je suis allé célébrer Janaina, fille reine (Rainha menina),
Yemanja qui est la déesse de la mer.

.
.
.
.

Et dans Bahia un vieux Mestre envouteur (mandingueiro)
A ouvert la roda, en faisant une louange,
Il a chanté bien fort la lamentation
En me donnant la bénédiction,
C’était l'heure pour moi de sortir pour jouer.

.
.
.
.

Mon patua c'est mon berimbau sacré,
C'est ma vie et aussi mon chant
C'est mes amis souriants
Toujours avec moi, dans le tour que donne le monde.



Vim la da Bahia pra lhe ver

Aucun commentaire

Vim la da Bahia pra lhe ver
Vim la da Bahia pra lhe ver
Vim la da Bahia pra lhe ver
Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver

Vim la da Bahia pra lhe ver
Vim la da Bahia pra lhe ver
Vim la da Bahia pra lhe ver
Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver

Eu de jangada vim pro Rio de Janeiro,
Da Bahia que é terra de muita fé
Minha mae é uma grande lavadeira
E meu pai usa paneira na colheita do cafe
Pra lhe ver

Je suis venu de Bahia pour te voir,
Je suis venu de Bahia pour te voir,
Je suis venu de Bahia pour te voir,
Pour te voir, pour te voir, pour te voir

.
.
.
.

En jangada je suis venu à Rio de Janeiro
De Bahia, la terre de toutes les fois
Ma mère est une grande laveuse
Et mon père tamise le café a la moisson
Pour te voir


Meu Berimbau faz Tim Tim Don Don

Aucun commentaire

Meu berimbau faz tim tim don don
Alegra minha alma, mente e o coração

Meu berimbau faz tim tim don don
Alegra minha alma, mente e o coração

Mon berimbau fait tim tim don don
Cela réjouit mon âme, mon esprit et mon coeur

.
.


(pas de video)

Eu pisei na folha seca

Aucun commentaire

Eu pisei na folha seca
Ouvi fazer chué, chuá
Chué, chué, chué, chuá

Ouvi fazer chué, chuá

Na volta que o mundo dé
Na volta que o mundo dá

Eu vim fazer chué, chuá*

Chué, chué, chué, chuá

Eu vi fazer chué, chuá*

(* prononciations presque identiques,
c'est selon le chanteur)

Je piss... marchais dans les feuilles seches,
J'ai entendu faire chué, chuá
Chué, chué, chué, chuá

J'ai entendu faire chué, chuá*

Le tour que le monde est (?)
Le tour que le monde donne (?)

Je suis venu faire chué, chuá*

Chué, chué, chué, chuá

J'ai vu faire chué, chuá*


Sur Quebragereba (quand ça marche), on trouve l'explication suivante:

Folha Seca, c’est la chanson d’un esclave qui s’enfuit dans la forêt (en direction du quilombo?) après avoir quitté la senzala, la forêt est pleine de branches et feuilles sèches sur le sol et pour sa sécurité, l’esclave se doit d’être le plus silencieux possible pour couvrir sa fuite.
Malheureusement, il marche sur une feuille sèche qui va faire du bruit (Chuê Chua est une onomatopée pour signifier le crissement de la feuille sèche).
Cette chanson peut avoir un deuxième sens, quand la roda commence à chauffer et qu’un des capoeiras se retrouve au sol…il fait alors office de feuille sèche.

Ce corrido peut être chanté sur tous les rythmes d’Angola ainsi que São Bento Grande de Bimba.

Moleque é tu

Aucun commentaire

Eh, não me chame de moleque,
Não me chame de moleque, oh meu Deus,
Que moleque não sou eu.
Olha quem me chamou de moleque
Foi o Besouro preto que ja morreu.

É você que é moleque !

Moleque É Tú

Eh não me chama moleque !

Moleque É Tú

Eh, moleque é você.

Moleque É Tú

Eh moleque danado.

Moleque É Tú

Eh danado pra falar.

Moleque É Tú

Tua mãe num tá em casa.

Moleque É Tú

Moleque quer brincar

Moleque É Tú

Tua mãe foi pra feira.

Moleque É Tú

Eh, ne m'appelle pas moleque,*
Ne m'appelle pas moleque, oh mon dieu,
Parce que moleque je ne suis pas.
Regarde celui que m'appellait moleque,
C'est Besouro le Noir, qui est deja mort.

C'est toi qui est moleque !

Moleque c'est toi

Ne m'appelle pas moleque !

.

Eh moleque c'est toi

.

Eh moleque est damné (?)

.

Eh il est damné de parler (??)

.

Ta mere est (toujours ?) a la maison

.

Eh moleque aime jouer

.

Ta mere était ... (?)

.

*Moleque c'est l'enfant des rues


Définitions de Capoeira Song Book:

Besouro Mangangá : Besouro was a legendary capoeirista and outlaw from Bahia. See this link for more info (surtout la page en portugais).

Luta de mandingueira

Aucun commentaire

Capoeira é luta de mandingueiro
E luta de nego nagô
Angola que jogou seu Pastinha
Regional mestre Bimba criou

Capoeira é luta de mandingueiro
E luta de nego nagô
Angola que jogou seu Pastinha
Regional mestre Bimba criou

Pega pandeiro o atabaque e a viola
Vai correndo e não demora
Que a roda vai començar
Jogo bonito e no toque da viola
La vai ter jogo de angola e também regional

Capoeira e luta de mandingueiro
E luta de nego nagô
Angola que jogou seu Pastinha
Regional mestre Bimba criou

Esse negocio de dizer que a capoeira
E somente brincadeira
Isso tudo é ilusão
A capoeira ela é luta brasileira
Que nasceu foi dos escravos
No tempo da escravidão

Capoeira e luta de mandingueiro
E luta de nego nagô
Angola que jogou seu pastinha
Regional mestre Bimba criou

Berimbau toca e meu corpo se arrepia
Eu jogo com alegria
Muita garra e emoção
A capoeira ela é arte e poesia
Se achar que não é luta
Vem pra roda meu irmão

Capoeira e luta de mandingueiro
E luta de nego nagô
Angola que jogou seu Pastinha
Regional mestre Bimba criou

La capoeira est la lutte des mandingueiros,
C'est la lute des Noires (de la tribu) Nago
L'Angola que jouait Mestre (Senhor) Pastinha
La Régional, Mestre Bimba la créée

La capoeira est la lutte des mandingueiros,
C'est la lute des Noires (de la tribu) Nago
L'Angola que jouait Mestre (Senhor) Pastinha
La Regional, Mestre Bimba la crée

Prend le pandeiro, l'atabaque et la viola
Va y en courant et ne soit pas en retard
Parce que la roda va commencer.
Joue bien et au son de la viola
Là il va y avoir du jeu d'Angola et aussi de Régional

.
.
.
.

Ce commerce (truc) de dire que la Capoeira
C'est seulement des jeux d'enfants,
Tout ça c'est qu'une illusion,
La Capoeira (elle) est la lute brésilienne,
Qui naquit (c'était) des esclaves
Au temps de l'esclavage.

.
.
.
.

Le berimbau joue et mon corps frissonne,
Je joue avec allégresse,
Beaucoup de vigueur et d'enthousiasme
La capoeira (elle) est une art et une poésie,
Si tu penses que c'est pas une lute,
Viens dans la ronde mon frère.

.
.
.
.


Définitions de Capoeira Song Book:

Nagô: The name given to the slaves of Yoruba origin brought to Brazil. The Yorubas are an ethnic group found in West Africa.

Nega/Nego/Negro: “Nego” is a corrupted form of “Negro”, referring to a black male. “Nega” is the female version. Although technically a racial slur, it is usually not considered offensive in Brazilian society when used among close friends or acquaintances (although less common in the south of Brazil). It can be seen as the english equivalent of “buddy” or “dude”. “Nega” in particular is often used affectionately.

Adeus povo bom

Aucun commentaire

Adeus, povo bom adeus,
Adeus eu ja vou membora
Pelas ondas do mar, eu vim
Pelas ondas do mar... eu vou membora

Adieu, bonnes gens, adieu,
Adieu je m'en vais maintenant,
Par les vagues de la mer, je suis venu,
Par les vagues de la mer ... je m'en vais maintenant


Vou dizer a meu senhor

Aucun commentaire

Vou dizer a meu senhor,
que a manteiga derramou

Vou dizer a meu senhor,
que a manteiga derramou

A manteiga não é minha,
é para filha de ioiô

Vou dizer a meu senhor,
que a manteiga derramou

A manteiga é da iaiá,
caiu n'agua e se molhou

Vou dizer a meu senhor,
que a manteiga derramou

A manteiga é de iaiá,
a manteiga é de ioiô

Vou dizer a meu senhor,
que a manteiga derramou

A manteiga é do patrão,
caiu no chão e derramou

J'm'en vais dire à mon maitre
que le beurre a fondu.

J'men vais dire à mon maitre
que le beurre a fondu.

Le beurre ce n'est pas le mien
C'est pour le fils du maître

.
.

Le beurre est à la fille du maitre,
il est tombé dans l'eau et s'est mouillé.

.
.

C'est le beurre d'la femme du maître,
c'est le beurre du maître,

.
.

Le beurre est au patron,
il est tombé par terre et a fondu


A hora é essa

Aucun commentaire

A hora é essa, a hora é essa
A hora é essa, a hora é essa

Berimbau tocou, na Capoeira
Berimbau tocou, eu vou jogar

Berimbau tocou na Capoeira
Berimbau tocou eu vou jogar

Il est l'heure, il est l'heure
Il est l'heure, il est l'heure

Le Berimbau joue dans la Capoeira
Le Berimbau joue, je vais jouer

Le Berimbau joue dans la Capoeira
Le Berimbau joue, je vais jouer


Zum zum zum

Aucun commentaire

Zum zum zum
Capoeira mata um

Zum zum zum
Capoeira mata um

Zum zum zum
Capoeira mata um

Onde tem marimbondo?
Tem zum zum zum !

O A O A E

Quero ver bater
Quero ver cair

Bzz bzz bzz,
la Capoeira en a tué un

.
.

.
.

Où est-ce qu'on trouve la guêpe ?
Là où ça fait bzz bzz bzz*

O A O A E

Je veux voir se battre,
je veux voit tomber

*Là où ça fait tch tch ding dong dong :-)



Rainha do mar

Aucun commentaire

Quando a maré baixa
Vá lhe visitar
Vá fazer devoção
Vá lhe presentear

No mar
Mora Yemanjá

Vários negros foram pro Brasil
Bantos Nagôs e Ioruba
Dentro de um navio negreiro
Deixando suas lagrimas correr no mar,

No mar
Mora Yemanjá

Sua lagrima que correu no mar
Tocou no peito de Iemanjá.
Ela pode mudar a maré,
Fazer meu navio
Voltar para Guiné.

No mar
Mora Yemanjá

Quand la marée descend
Tu lui rendras visite
Tu lui montreras ta dévotion
Tu lui feras des offrandes

À (dans) la mer
Yemenja habite

De nombreux Noires furent amenés au Brésil
Des (tribus) Bantou, Nâgo et Yoruba
Sur un navire négrier
Laissant leurs larmes couler dans la mer,

Dans la mer
Yemanja habite

Ta larme qui a coulé (courut) dans la mer
A touché la poitrine de Yemanja.
Elle peut changer les marées,
Et faire que mon navire
Rentre en Guinée.

Dans la mer
Yemanja habite