Povo de Aruanda,
Povo de Aruandá

Meu berimbau me de liçença
A nossa roda vai começar

Povo de Aruanda

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Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a nossa Roda vai começar

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Capoeira nossa vida atras ela vamos caminhar
Capoeira nossa vida artas ela vamos caminhar
nossa senhora me ajuda no lugares onde eu passar
nossa senhora me ajuda a nossa Roda vai começar

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Tambor sagrado, o nosso Tambor e abençoado
Tambor sagrado, o nosso Tambor e abençoado
traz a forca e a magia para nossa roda começar
traz o povo de angola moçambique e guine
deixa libardade la na terras de Aruanda
Aruandá

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Meus camaradas mas nao vai chorar agora
meus camaradas mas nao vai chorar agora
to tocando Berimbau pra roda jogar sem precisar
traz a forca e a magia pra nossa Roda vadiar
Aruanda

Povo de Aruanda
povo de Aruandá
Berimbau me de liçença
a Roda vai começar
meu Berimbau me de liçença
a Roda vai começar

Peuple de Aruanda
Peuple de Aruandá
Berimbau me donne la permission
La Roda va commencer
Mon Berimbau me donne la permission
Notre Roda va commencer

Peuple de Aruanda
Peuple de Aruandá
Berimbau me donne la permission
La Roda va commencer
Mon Berimbau me donne la permission
Notre Roda va commencer

Capoeira c'est notre vie, après elle on va marcher
Capoeira c'est notre vie, après elle on va marcher
Notre Dame m'aide dans les lieux où je passe
Notre Dame m'aide, notre roda va commencer

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Tambour sacrée, notre Tambour est bénie
Tambour sacrée, notre Tambour est bénie
Il amène la force et la magie pour que notre roda commence
Il amène le peuple d'Angola, Mozambique et Guinée
Il apporte la liberté sur la terre d'Aruanda
Aruandá

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Mes amis (ne va) n'allez plus pleurer maintenant
Mes amis n'allez plus pleurer maintenant
Je joue du Berimbau pour jouer la Roda sans avoir besoin
Il amène la force et la magie pour que notre Roda illumine
Aruanda

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Aruande/a, c'est la terre (imaginaire) des esclaves libres.

Bahia axé

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Que bom estar com você ,
aqui nessa roda,
com esse conjunto

Bahia axé, axé Bahia

Bahia axé, axé Bahia

Os ventos
que sopram taõ lindos
sombre os coqueirais
isso é demais

iooo io io iooo, io io iooo, io io iooo

ooo io io iooo, io io iooo, io io iooo

Que c'est bon d’être avec vous,
Ici dans cette roda,
Avec cet ensemble (ce groupe)

Bahia axé, axé Bahia

Bahia axé, axé Bahia

Les vents
Qui souffle si joliment
Sur les cocoteraies
C’en est est trop (!? c'est le top ?)
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Axé c'est l’énergie de la roda de Capoeira.

Planalto central

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No centro-oeste já tem capoeira,
o Mestre Bimba foi lá e ensinou,
aquela gente a passar rasteira,
dar cabeçada, martelo voador

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

Foi lá Mestre Bimba ensinar regional

O Mestre Bimba é um grande gênio,
é criador do estilo regional,
é uma verdadeira pedra preciosa,
que hoje brilha no Brasil central

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

Foi lá Mestre Bimba ensinar regional.

Eu tive um sonho que eu vi Capoeira,
nas praias lindas do meu Araguaia,
Jaguarité plantava bananeira,
Curimatã dava rabo de arraia

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

O boi guanu é uma fera selvagem,
que corre livre pelo cerradão,
tem lobo-guará e o macaco-do-mato,
famosa andira que é o morcegão

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Na minha terra tem grandes chapada,
rios cristalinos, lindos pantanais,
a Capoeira rompeu a fronteira
e já chegou lá no Paraguay

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Lá nas aldeia a capoeira cresce,
os índio Xavante gostaram demais,
e agora aqui nossa gente agradece,
a Mestre Bimba que veio pra Goiás

No planalto central, planalto central,
foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Planalto central, planalto central

foi lá Mestre Bimba ensinar regional

Dans le centro-oeste ils ont déjà la Capoeira,
Mestre Bimba c'est la qu'il enseignait
C'est gens passent des rasteira,
Donnent des cabeçada et les martelo volent

Dans le Plateau Central, Planalto central,
C'est la que Mestre Bimba enseignait la Régional

Planalto central, planalto central

C'est la que Mestre Bimba enseignait la Régional

Le Mestre Bimba est un grand génie,
Il est le créateur du style régional
Il est une vraie pierre précieuse
Qui aujourd'hui brille dans le Brésil Central

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J'ai eu un rêve ou j'ai vu la Capoeira
Dans les jolies plages de mon Araguaia
Jaguarité rentrait bananeira
Curimatã donnait rabo de arraia

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Le bœuf guanu (?) est une bête sauvage
Qui courre librement dans le Cerradão
Il y a le loup à crinière et le macaque des bois
La fameuse Andira qui est une chauve-souris (?)

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Dans ma terre il y a des grandes chapada,
Des rivières cristallines, de jolies marais
La Capoeira casse les frontières
Et déjà là j'arrive dans le Paraguay

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Là dans les villages la Capoeira a grandi
Les indiens Xavante aimaient les autres
Et aujourd'hui ici nous remercions
Mestre Bimba qui est venu à Goias

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Capoeira da São Salvador

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O meu mano
O que foi que tu viu lá
Eu vi capoeira matando
Ora meu deus também vi maculelê

Capoeira!

É jogo praticado na terra de São Salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de São Salvador

Mas sou discípulo que aprendo
E mestre que dá lição
Na roda de capoeira
Nunca dei meu golpe em vão

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

É Manuel Dos Reis Machado
Ele é fenomenal
Ele é o Mestre Bimba
Criador da regional

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Ei capoeira é luta nossa
Da era colonial
E nasceu foi na Bahia
Angola e regional

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

No dia que eu amanheço
Danado da minha vida
Planto cana descascada
Com seis dias tá nascida

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

É jogo de liberdade
Jogo de libertação
Praticado na Senzala
No tempo da escravidão

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Jogo de muita mandinga
Do escravo sofredor
Que queria se livrar
Do chicote do feitor

É jogo praticado na terra de são salvador

Capoeira!

É jogo praticado na terra de são salvador

Oh mon frère,
Qu'est-ce que c'est que tu as vu là ?
J'ai vu un capoeiriste tué
Maintenant mon dieu j'ai vu du maculelê!

Capoeira !

C'est le jeu pratiqué dans la terre de Sao Salvador

Capoeira !

C'est le jeu pratiqué dans la terre de Sao Salvador

Mais je suis un disciple qui apprend,
Et le Mestre qui donne la leçon
Dans la roda de Capoeira
Je n'ai jamais donné de coup en vain

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C'est Manuel Dos Reis Machao
Il est phénoménal
Il est le Mestre Bimba
Créateur de la Regional

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Ehi la Capoeira est notre lutte
De l'ère colonial
Et elle naquit (c'était) à Bahia,
L'Angola et la Regional

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Du jour où je suis né,
P*tain de (ma) vie
Usine de canne à sucre à peler
Avec six jours j'étais né (?)

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C'est le jeu de la liberté
Le jeu de libération
Pratiqué dans la Senzala
Au temps de l'esclavage

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Un jeu avec beaucoup d'envoutements,
De l'esclave qui souffre
Qui voulait se débarrasser
Du surveillant avec son fouet

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Eu vim de Angola

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Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Mestre eu venho de longe
Da minha terra natal
Na mente/mala trouxe saudade
E na mão meu berimbau

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Sou um simples capoeira
Não sei onde vou parar
Ao mestre eu peço licença
Pra nessa roda jogar

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Quem me ensinou
Foi um negro escravo
Que fugio pra não morrer
Trabalhava noite e dia
Pra o seu señor enriquecer

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

As veces bate a saudade
Do meu povo em Angola
So o jogo da capòeira
E o berimbau que me consola

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Eu vim de Angola E
Eu vim de Angola A

Sou jogador de capoeira
Sou poeta cantador
Na mente eu trago lembranças
E saudade do meu amor

Eu vim de angola E
Eu vim de angola A

Eu vim de angola E
Eu vim de angola A

Je suis venu d'Angola E,
Je suis venu d'Angola A

Je suis venu d'Angola E,
Je suis venu d'Angola A

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Mestre, je viens de loin,
De ma terre natal.
Dans l'esprit/la valise j'apporte d'la nostalgie,
Et dans les mains mon berimbau

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Je suis un simple capoeiriste,
Je ne sais pas ou je vais m’arrêter.
Au Mestre je demande la permission
Pour (que) dans cette ronde (je puisse) jouer

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Celui qui m'a enseigné
Était un esclave Noir
Qui a fui pour ne pas mourir.
Il travaillait nuit et jour
Pour son enrichir son maitre

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Des fois la nostalgie me bat (me vient)
De mon peuple en Angola.
Alors je joue de la Capoeira
C'est le berimbau qui me console.

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Je suis un joueur de Capoeira,
Je suis un poète chanteur.
Dans l'esprit j'apporte des souvenirs
Et la nostalgie de mon amour.

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Mas que saudade

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Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas a distância nos apoxima
Das coisas que tem valor
A vida vem, a vida vai
E o berimbau que me levou

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

De uma presença do que importa
Do que se foi, que não volta
Daquela coisa que me inspira
Sinto saudades na minha rotina

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Dos bambas jogando na manginga e na cadência
Pernadas com malicia e malemolência
O berimbau numa dobra respondeu
Um jogo bom que ali aconteceu

Mas que saudade que me deu
Mas que saudade que me dá
A capoeira me ajudou
A capoeira vai me curar

Mas eu me lembro de um tempo
Ainda era uma criança
O berimbau o meu brinquedo
E a capoeira, minha esperança

Mais quelle nostalgie que (ça) m'a donné
Mais quelle nostalgie que (ça) me donne
La Capoeira m'aide
La Capoeira va me soigner

Mais quelle nostalgie que (ça) m'a donné
Mais quelle nostalgie que (ça) me donne
La Capoeira m'aide
La Capoeira va me soigner

Mais la distance nous rapproche
Des choses qui ont de la valeur
La vie vient, la vie va
Et le berimbau qui me conduit.

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D'une présence, de ce qui est importante,
De ce qui fut et qui ne revient pas,
De ces choses, qui m'inspirent
Je sens la (les) nostalgie(s) de ma routine.

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Des jeux bancals à l'envoutement et à la cadence,
Coups de pieds avec malice et mollesse,
Le berimbau, dans le giron, a répondu
Un bon jeu qu'ici s'est passé

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Mais je me souviens d'un temps
J’étais encore un enfant
Le berimbau était mon jouet,
Et la Capoeira, mon espérance


La traduction est bancale (bambas :) !
Il y a beaucoup de vers que je ne comprend pas bien (en portugais), alors la traduction doit pouvoir être améliorée.

Meu patua

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Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Fui convidado pra uma roda de gingante
Com dois pandeiros e três berimbaus
E um atabaque tocando maneiro e sereno
É a roda que já vai começar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá, meu pai/meu bom, meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Era domingo, era um dia de oferendas
E eu levei flores pra Yemanja
Fui celebrar Janaina, Rainha menina
Yemanja que é a dona do mar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

E na Bahia um mestre velho mandingueiro
Abriu a roda, fazendo uma louvação
Cantou bem forte o lamento
Me dando a benção
Era a hora de eu sair pra jogar

Foi na Bahia que eu mandei fazer
Foi na Bahia que eu mandei preparar
Meu patuá meu pai meu patuá
Meu patuá pra me proteger

Meu patuá é meu berimbau sagrado
É minha vida e também o meu cantar
É os meus amigos sorrindo
Sempre junto comigo, na volta que o mundo dá

C'était à Bahia que j'ai demandé de faire...
C'était à Bahia que j'ai demandé de préparer...
Mon porte-bonheur, mon père, mon porte-bonheur,
Mon patua pour me protéger

C'était à Bahia que j'ai demandé de faire...
C'était à Bahia que j'ai demandé de préparer...
Mon patua, mon père patua,
Mon patua pour me protéger

J'ai été invite à une roda de géants
Avec deux pandeiros et trois berimbaus
Et un atabaque jouant cool et serein
C'est la roda qui déjà va commencer

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C’était un dimanche, c’était un jour d'offrande
Et j'ai pris des fleurs pour Yemanja
Je suis allé célébrer Janaina, fille reine (Rainha menina),
Yemanja qui est la déesse de la mer.

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Et dans Bahia un vieux Mestre envouteur (mandingueiro)
A ouvert la roda, en faisant une louange,
Il a chanté bien fort la lamentation
En me donnant la bénédiction,
C’était l'heure pour moi de sortir pour jouer.

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Mon patua c'est mon berimbau sacré,
C'est ma vie et aussi mon chant
C'est mes amis souriants
Toujours avec moi, dans le tour que donne le monde.



Rainha do mar

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Quando a maré baixa
Vá lhe visitar
Vá fazer devoção
Vá lhe presentear

No mar
Mora Yemanjá

Vários negros foram pro Brasil
Bantos Nagôs e Ioruba
Dentro de um navio negreiro
Deixando suas lagrimas correr no mar,

No mar
Mora Yemanjá

Sua lagrima que correu no mar
Tocou no peito de Iemanjá.
Ela pode mudar a maré,
Fazer meu navio
Voltar para Guiné.

No mar
Mora Yemanjá

Quand la marée descend
Tu lui rendras visite
Tu lui montreras ta dévotion
Tu lui feras des offrandes

À (dans) la mer
Yemenja habite

De nombreux Noires furent amenés au Brésil
Des (tribus) Bantou, Nâgo et Yoruba
Sur un navire négrier
Laissant leurs larmes couler dans la mer,

Dans la mer
Yemanja habite

Ta larme qui a coulé (courut) dans la mer
A touché la poitrine de Yemanja.
Elle peut changer les marées,
Et faire que mon navire
Rentre en Guinée.

Dans la mer
Yemanja habite